Se eu te falasse, ou melhor, se eu te explicasse, fizesse você entender o que se passa na mente das pessoas talvez eu não conseguisse. Talvez eu não pudesse, talvez eu não queira!
Os milhares que te rodeiam são livros, mais são todos livros nada atrativos abertos em estantes empoeiradas servindo de refugio para baratas e moradias para aranhas.
Se eu tentasse te explicar o que se passa na mente dos milhares que te rodeia talvez minha língua trave, pois as pessoas, os humanos (aonde me coloco em iguais condições) passam a esconder a verdade ao primeiro sinal de desespero, não te iguale e nunca te compare.
Se eu tentasse te dizer o que acontece com você, que em uma multidão se torna como um feixe de luz em meio ao crepúsculo, talvez eu parasse no ato. Eu me calo porque o que me é imposto é o silencio ao vislumbre do teu brilho que sega. Você chora, você rir, mais você não é igual a eles, você sonha, mais seus sonhos são mais intensos e mais reais. Porque você não é igual a eles. Vejo em você uma fraqueza no mais rápido reflexo que demonstra do mundo, Só que a fraqueza deles fica sempre mais evidente e aviso de antemão que não sei o porquê.
As tuas duvidas e inseguranças o vento leva e o mar as traga para que sejam apenas lembranças. O teu medo fica oculto, ninguém repara, porque sabem que você não é igual a eles.Talvez eu seja melhor que você, talvez você seja melhor que eu, talvez outra pessoa seja melhor que nós dois, isso é muito relativo ao passo que só você pode se considerar melhor do que outra pessoa, mais nunca te compare, não te iguale. O teu nível de comparação está em outro patamar, Acima dos outros.
Quero te encontrar por ai, talvez te explique o inexplicável, ou invento desculpas para não o dizer, mais já te adianto que você pode estar rodeado por milhares, mais eu sempre vou te achar porque “eles não são como você”.
