A pequenina, moça dos olhos de vidro, coração infantil, cantadora e encantadora, escritora de destinos ela conduz o seu trajeto perfeito da maneira mais louca e incerta possível. Sonhos de algodão e força de uma leoa essa é Melanie, a escute, a veja, a ame, mas nunca toque em sua ferida, nunca a enfrente indevidamente, nunca a abandone, nunca a faça sofrer, pode ser que depois disso nunca mais a veja, azar seu.
As boas garotas sempre escrevem suas vidas em diários, as más garotas nunca têm tempo. Mas Melanie não é igual, ela vive a vida que ela quer lembrar, e se não der pra escrever tudo nas estrelas, ela guarda no coração as melhores partes. Encontrei Melanie em um Arco Iris, fomos atrás do pote de ouro, sem muitos resultados satisfatórios. Viajamos para o grande pais do oriente onde encontramos dragões e homens gordos, subimos em uma grande torre de escadas intermináveis pra conseguir ver o céu do lado oposto. Subimos em animais mitológicos nadando pelo grande lago dos aflitos. Pode parecer historinha, mas ela sabe que não é.
De vermelho ela pinta sua estrada de pedrinhas de brilhantes, vermelho de rosas, vermelho do sangue, do amor, do coração, vermelho do sol flamejante que brilha sobre sua vida. Não pense que ela é manipulável, como muitos de nós somos, Melanie é de atitude contundente, sinceridade que espanta, honestidade abençoada. Mas também não exibe ao publico seus medos suas tristezas mais infames, mas sua vida é de pouco disso. Já dizia a canção “Se tua voz tivesse força igual à imensa dor que sentes, teu grito acordaria não só a tua casa, mas a vizinhança inteira”. Então ela grita toda vez que está triste, ninguém merece ver uma lagrima rolar no rosto dela.
As vezes mulher, as vezes criança. Ela não é perfeita, não teria graça, com ciúmes protege os seus e com suas garras afasta os falsos. Melanie ainda vai voar muito pelos céus do lado oposto do real, sobrevoar os lagos sem medo de cair na água. Se quiser a encontrar procure nos arco Iris. A ame, a admire, mas nunca toque em suas feridas.
“Os sonhos vêm e os sonhos vão. E o resto é imperfeito.”